4º ANIVERSÁRIO KB-DDJ EM ABRIL!

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Diana Chaves


Actriz revela-se à "CARAS"
"Quero ter uma vida estável, mas não sou obcecada por isso"

Diana Chaves está de regresso às gravações de Salve-se Quem Puder, da SIC, depois de ter desfrutado de uns dias de férias com o namorado, César Peixoto, que entretanto também já regressou ao trabalho com a equipa do Benfica.

A atriz e apresentadora, de 29 anos, confessa o desejo de ser mãe, mas não estabelece prazos. Sabe apenas que já encontrou o pai ideal.

- Como está a ser o regresso a Salve-se Quem Puder?

Diana Chaves - É um trabalho árduo, com gravações diárias durante várias horas, mas já estava com saudades e soube-me bem voltar. Foram sete meses de paragem e as pessoas já me perguntavam quase todos os dias pelo programa.

- É um programa que vive muito da sua interação com o Marco Horácio...

- Ele é a peça fundamental! Adoro o Marco, é um excelente profissional e uma pessoa maravilhosa. Quando esses dois fatores se juntam, faz o artista perfeito. E penso que temos uma boa cumplicidade a trabalhar. No ano passado, quando fiz o casting, perguntaram-me com quem gostaria de apresentar este programa se fosse a eleita, e eu disse: "O Marco Horácio." Quando ia a sair, o Marco estava a entrar, e fizemos logo um casting juntos, e acabámos por ficar.

- Gravar este programa deixa-lhe muito pouco tempo livre...

- Nem é só o tempo, mas o desgaste físico. Gravamos o dia inteiro, paramos apenas para comer ou trocar de roupa. É muito desgastante, porque não temos um guião ou teleponto, é tudo improviso.

- Consegue reservar algum tempo para a sua vida pessoal?

- Claro, isso tem que haver sempre. Para mim, o mais importante é a estabilidade a nível pessoal. Se a tivermos, tudo o resto corre muito melhor e fazemos tudo com mais energia.

- E tem sido fácil conseguir essa estabilidade?

- Sim. Tenho muita sorte... também procuro essa sorte. Tenho uma família maravilhosa, estou rodeada de pessoas fantásticas que me amam e que eu amo, e que são aquelas que quero que me rodeiem. Isso é essencial, para mim é básico. Sou uma pessoa muito feliz, sempre fui. Sempre tive muito amor e uma família muito unida.

- O facto do César ser futebolista e, como tal, também ter horários fora do comum, facilita a gestão do tempo para namorarem?

- Claro que sim. Mas em todas as relações tem que haver um equilíbrio, que tem de se procurar. Existem sempre formas de superar tudo, até a falta de tempo. Às vezes temos que nos adaptar, que ceder um pouco, tal como a outra pessoa. Mas são coisas naturais. Não sinto nada que tenha de fazer esforços, é tudo tão normal.

- Num ano em que o Benfica foi campeão, as vossas férias devem ter sido maravilhosas...

- Ele está muito feliz, claro que sim. Estamos todos. As férias foram as possíveis, ficámos em Portugal e correu tudo lindamente. Sempre que estamos juntos é muito bom.

- Faz planos para o futuro?

- Sinceramente... não. Tenho vivido sempre assim. Preocupo-me, claro, quero ter uma vida estável, mas não sou obcecada por isso. Sendo uma pessoa saudável e com muita energia, sei que não tenho que ser atriz ou apresentadora o resto da minha vida. Neste momento é o que faço, mas já fiz muitas outras coisas e era feliz. Se tiver que voltar a fazer as mesmas coisas, fá-lo-ei com o mesmo empenho.

- A sua vida atravessa uma fase bastante equilibrada... pensa no próximo passo, ser mãe?

- Claro. Penso nisso... Como quase todas as mulheres e homens, há o sonho de sermos pais. Também sinto isso, mas não é nada de urgente, quando tiver que ser, será.

- Mas sente que encontrou a pessoa certa para dar esse passo? O César é um pai fantástico...

- Sem dúvida. O César é um pai fantástico. Convivo com o César enquanto pai, e não só como meu namorado, e não tenho dúvidas de que ele é o melhor pai do mundo. Encontrei a pessoa certa, o pai ideal para o meu filho...

- A sua profissão exige alguns cuidados com a imagem. Como é que mantém a boa forma?

- [risos] Na verdade, como muito! Sempre que posso, tento fazer exercício, não só pelo corpo, mas porque me faz falta. Mas não resisto a umas batatas fritas. Ao mesmo tempo, também gosto de ter uma alimentação saudável, pelo que não me custa não comer certas coisas. E como sempre pratiquei desporto de alta competição, consigo manter a forma.

- Se soubesse que iria ter uma vida mediática e que a sua privacidade estaria mais comprometida, voltava atrás e continuava no desporto?

- Não me arrependo de nada do que fiz ou do que abdiquei até hoje. Voltava a fazer a minha vida igual em tudo, em especial essa parte do desporto, que foi a melhor que alguma vez vivi. O meu sonho era poder ainda ser atleta de alta competição. Mas nem tudo é possível...

- Quer dizer que esta carreira de atriz e de apresentadora foi um recurso?

- Foi uma oportunidade que surgiu e eu agarrei. E cá estou com muito gosto, adoro o que faço. Mas nunca foi um sonho para mim.

- Como foi atleta, deve compreender bem o trabalho do César e o regime que ele tem que cumprir...
- Claro que sim. Apesar de serem desportos diferentes, eu percebo perfeitamente o que é ter que abdicar de algumas coisas. Apoio sempre o César e percebo tudo o que ele tem que fazer pela profissão. No fundo, esse é o meu dia-a-dia também, porque até aos 22 anos vivi esse ritual e ainda está dentro de mim.

*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Texto: Revista "CARAS" - Rodrigo Freixo
Fotografia: Revista "CARAS"

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