4º ANIVERSÁRIO KB-DDJ EM ABRIL!

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sábado, 23 de agosto de 2008

CM – Espelho Meu: Dânia Neto


“Sinto-me completa com o Gonzo”

Enquanto procura a estabilidade profissional, a actriz confessa ter encontrado a pessoa certa para concretizar o sonho de infância: casar como manda a tradição. Dânia diz que se sente feliz ao lado de Gonzo e fala do incidente doloroso entre o namorado e o seu ex, Paulo Rocha.

Acabou de fazer a ‘Vila Faia’ (RTP). Já há novos desafios?
Estou em fase de negociações, por isso ainda não posso falar muito. Só posso dizer que, em breve, terei um novo desafio.

Para que canal?
Nem sequer posso falar disso...

Enquanto isso está de férias e com mais tempo para si e para o Gonzo. Ficam por cá?
Vamos até ao Algarve e, em Setembro, faremos uma viagem um bocadinho mais longa.

Há quanto tempo estão juntos?
Há um ano.

Sente que encontrou a estabilidade ao lado dele?
Sim, estou estável afectivamente, mas profissionalmente ainda não, até porque não tenho contrato com um canal, o que acaba por ser stressante. Quero uma vida estável para constituir família e não andar na corda bamba.

A Dânia e o Gonzo são muito cúmplices...
Sem dúvida. Sabemos tudo um do outro, completamo-nos. Às vezes nem precisamos de falar, basta olharmos um para o outro para saber o que se está a passar. Isso é algo que não se compra: ou se consegue naturalmente ou não. Sinto--me completa com o Gonçalo.

Sonha com o casamento?
Claro. Quero um dia casar, mas não quer dizer que seja já. Tenho a perfeita noção de que o casamento não passa de um contrato, mas como desde pequena sonho com esse momento, acho que quando casar quero o kit completo e tudo aquilo a que tenho direito: a festa, o vestido, as flores...

E esse sonho engloba o Gonzo?
Acho que sim. Ele sabe que eu gostaria de casar e, se continuarmos juntos, há-de acontecer.

E filhos?
Agora não. Gostava de ser mãe daqui a cinco anos, quando a minha vida estiver mais estável. É uma meta que impus, mas não quer dizer que não aconteça antes.

A nível de horário, a sua profissão é mais exigente do que a do Gonzo. Como é que conciliam?
Vivemos juntos e acabamos por nos encontrar sempre. Se estivéssemos em casas separadas, se calhar passaríamos dias sem nos vermos.

Durante algum tempo não assumiram a relação. Porquê?
Sempre fomos muito ciosos da nossa privacidade. Já falo mais abertamente devido a um problema que tivemos, mas infelizmente pelo que aconteceu, parece que me sinto em falta de dizer às pessoas que me acompanham, que me admiram, o que se passa.

Está a referir-se à agressão que o Gonzo sofreu por parte do Paulo Rocha, a que a Dânia assistiu. Como viveu esse momento?
Não quero falar muito mais sobre um assunto já tão batido.

Mas acompanhou a recuperação do seu namorado?
Sempre e serviu para muita coisa. O Gonçalo é muito positivo, diz que nada acontece por acaso e que tudo tem um lado bom. Não deixei de estar ao lado dele e tudo isto uniu-nos ainda mais. Houve pessoas que achavam que nos íamos separar, mas não...

Abalou-a dizerem que foi por causa de ciúmes da Sara Aleixo?
Houve uma altura em que fiquei chocada com algumas notícias, mas nunca dei resposta. As coisas serão resolvidas no sítio certo, porque não se pode passar ao lado de uma situação destas, foi grave demais para se passar uma borracha por cima. Agora, por mais que os amigos dos amigos venham dizer, nada justifica o que aconteceu... É um bocado descabida qualquer desculpa que se dê.

Temeu que ele ficasse marcado?
Acho que sim. Nunca me iria sentir bem sabendo que uma pessoa que fez parte do meu passado fez aquilo ao meu actual namorado. Seria muito complicado se ele ficasse marcado fisicamente, apesar de psicologicamente isso ter acontecido, mas graças a Deus, fisicamente o Gonçalo está óptimo. Claro que toda esta situação trouxe outras coisas, por exemplo, ele foi para Nova Iorque este ano e teve problemas no aeroporto porque a cara dele não bate certo com a fotografia que tem no passaporte. Em termos ósseos não é a mesma pessoa. Como ele tem um lado reconstruído, em placas de titânio, a nível ósseo os centímetros não batem certo.

Como é que ele está agora?
Já se passou meio ano. Nos primeiros quatro meses reagiu bem, apesar de ter ficado desfigurado durante algum tempo, mas quando tudo estabilizou voltou ao normal. Acho que ele nem gosta muito de falar sobre o assunto, as coisas resolver-se-ão.

E a sua relação com o Paulo Rocha?
Não quero falar sobre isso, apenas posso dizer que nunca tive problemas com o Paulo, pelo contrário. Sempre nos demos bem e fomos amigos. Não demos certo, mas éramos amigos e nunca tivemos problemas até àquele dia.

Como foi participar na novela ‘Vila Faia’?
Significou muito, por toda a história que vem por detrás do remake. Vestimos a camisola de uma maneira muito nossa, acarinhámos muito o projecto. Gostei e sinto que me enriqueceu enquanto pessoa e actriz.

Além da televisão, trabalha em publicidade e agora é o rosto do Guaraná por ter uma imagem sensual. Como é que lida com isso?
É engraçado. Ter-me tornado popular foi uma coisa repentina. Apesar de trabalhar desde os 14 como modelo, o auge aconteceu nos ‘Morangos com Açúcar’. No início foi tudo uma surpresa, mas se tivermos os pés bem assentes na terra e conseguirmos ser pessoas minimamente equilibradas, encaixamos bem as coisas.

Aos 14 anos começou a trabalhar como modelo. Como surgiu essa oportunidade?
Estava com uma amiga a passear em Quarteira e, de repente, veio um rapaz a correr atrás de nós. Pensei que nos vinha assaltar e começámos a fugir. Quando me apercebi que não nos ia fazer nada parei. Ele queria apenas entregar-nos um panfleto de uma escola de manequins, que estava a dar cursos pelo País. Decidi experimentar e fui requisitada por uma agência. Como a minha vida era andar de autocarro de Lisboa para o Algarve decidi vir para a capital.

Com que idade deixou o Algarve?
Aos 17 anos. Já tinha o bichinho da televisão, queria fazer formação e decidi tentar a sorte em Lisboa.

Como é que os seus pais lidaram com o facto de a filha de 17 anos vir viver para Lisboa?
Para a minha mãe foi o fim do mundo, só chorava. Parece que me ia embora para outro país, mas o meu pai lidou bem. Acho que ficaram um pouco surpreendidos por eu ter chegado onde cheguei. Ninguém estava à espera que as coisas me tivessem corrido bem.

Quem é o seu maior crítico?
O meu irmão mais velho, Hélvio, que diz para ter cuidado com os papéis que aceito, pois tem imenso medo que me exponha demais.

Tem mais irmãos?
Sim, duas: uma de cinco anos e outra de três.

E elas vêem os ‘Morangos’?
É engraçado porque, na altura em que participei, elas não ligavam muito. Pensavam que era uma gravação de família. Agora, a Mariana que fez seis anos já tem mais a noção e as professoras perguntam quando é que eu a vou visitar à escola. Ela começa a aperceber-se de que a irmã é especial por alguma coisa que ela não sabe o que é.

Como é que o Gonzo lida com as suas cenas românticas?
Não sei, tem de lhe perguntar a ele.

E os seus pais?
Acho que, nesta altura, encaixam bem. Sabem que faz parte do trabalho as pessoas darem beijinhos na boca aos colegas.

A sua primeira aparição no mundo cor-de-rosa foi como namorada do Valentino, quando ele participou no ‘Big Brother’...
Foi há muito tempo, tinha 17 anos, e coincidiu com a minha vinda para Lisboa. Já tinha casa cá, comecei a namorar o que me deu ainda mais força para me estabilizar cá e ganhar raízes.

O facto de o Valentino ser um nome conhecido na moda ajudou-a na carreira?
Ajudou-me na altura a mudar de agência, a mudar alguns rumos, deu-me conselhos. Foi uma ajuda, mas nada de transcendente.

REFLEXO

O que vê quando se olha ao espelho?
Vejo apenas o reflexo da minha pessoa.

Gosta do que vê?
Tenho dias...

Alguma vez lhe apeteceu partir o espelho?
Já, principalmente nos dias em que me aparece uma borbulha e tenho trabalhos importantes para fazer.

Quem gostaria de ver reflectido no espelho?
Ninguém. Gosto de ser eu mesma. Aceito-me com os meus defeitos e virtudes.

Pessoa de referência?
A minha avó materna, porque foi uma pessoa que passou por muitas coisas e tem uma história de vida que eu admiro.

Momento marcante?
Quando fui escolhida para fazer a novela do Rui Vilhena, ‘Tempo de Viver’. Admirava-o muito e, por outro lado, sabia que era uma responsabilidade acrescida fazer uma novela que dava em horário nobre. Foi o passar de uma série dos pequeninos, como os ‘Morangos’, para a novela dos ‘mais velhos’, em que trabalhava diariamente com muitos dos nossos melhores actores.

Como lidou com esse deslumbramento?
Bem. Lembro-me que nos primeiros ensaios só me ria. Eram os nervos que me davam para rir.

Qualidade e defeito?
Sou extremamente ternurenta, amiga do meu amigo e divertida. Quanto aos defeitos sou muito teimosa e gosto de levar a minha avante.

Fonte: Correio da Manhã – Vidas
Jornalista: Rita Montenegro
Fotografia: João Miguel Rodrigues

4 comentários:

Anônimo disse...

com o talento que tem, esta jovem promete uma grande carreira como actriz

Anônimo disse...

gosto bue da dania como actriz e parece ser boa pexoa

Anônimo disse...

gosto bue da dania como actriz e parece ser boa pexoa

Anônimo disse...

gosto bue da dania como actriz e parece ser boa pexoa